A Defesa Civil de São Paulo emitiu um alerta abrangente, válido de sábado, 13, até terça-feira, 17, devido a fortes tempestades e ventos intensos em todo o estado. O alerta inclui riscos de tempestades, raios, ventania e possível queda de granizo.
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As cidades mais vulneráveis, segundo o órgão, são Presidente Prudente, Marília, Bauru, Araraquara, Campinas, Sorocaba, Itapeva e Registro.
Regiões com alto risco de alerta incluem a região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Vale do Paraíba, Litoral Norte, Serra da Mantiqueira, Ribeirão Preto, Franca e Barretos. Cidades como São José do Rio Preto e Araçatuba apresentam menor risco, ainda com necessidade de atenção.
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Entre quarta e quinta-feira, fortes rajadas de vento afetaram o estado, causando a falta de energia em mais de 2 milhões de imóveis. Além disso, foram registrados cerca de 2.000 chamados de quedas de árvores para o Corpo de Bombeiros. Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam que as rajadas de vento atingiram até 82,8 km/h, sendo a primeira vez desde 2006 que a estação meteorológica do Mirante de Santana registrou essa sequência de ventos acima de 70 km/h.
A Enel, concessionária de energia, mobilizou um número recorde de profissionais – quase 1.800 equipes – para restabelecer o fornecimento. Apesar disso, bairros da capital, de Osasco, Itapecerica da Serra e municípios do interior continuaram sem energia por dias, afetando residências, comércios e serviços essenciais.
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A concessionária informou que as rajadas contínuas dificultaram o restabelecimento, com novos desligamentos ocorrendo durante o trabalho de religamento.
O impacto econômico do apagão é significativo. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) estima prejuízos de até R$ 100 milhões, devido à paralisação de atividades em estabelecimentos afetados. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) calcula que o setor de comércio e serviços deixou de faturar ao menos R$ 1,54 bilhão entre quarta e quinta-feira, enquanto o comércio varejista registrou perdas de R$ 511 milhões.