Alerta de sarampo no Brasil aumenta com temporada de cruzeiros. Secretaria de Saúde de SP emite alerta com 38 casos notificados e 2 confirmados em SP. Vigilância contínua é crucial
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo emitiu um alerta de risco elevado para a reintrodução do sarampo no país, especialmente durante a temporada de cruzeiros que atracam no litoral paulista. Até o momento, 38 casos da doença foram notificados em território nacional em 2025, com dois casos confirmados em São Paulo.
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Apesar do cenário, não há evidências de um surto ativo da doença no país.
Segundo a secretaria, o aumento do risco está relacionado à intensa circulação de turistas, incluindo indivíduos provenientes de outros países, onde há surtos ativos da doença. A situação exige vigilância contínua e atenção à situação vacinal da população.
A principal preocupação reside na possibilidade de transmissão do vírus em ambientes com grande concentração de pessoas.
A secretaria recomenda que indivíduos que embarcam para fins de turismo ou trabalho, bem como aqueles que se encontrarão em aglomerações, estejam atentos à vacinação contra a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A vacinação deve ser realizada com, no mínimo, 15 dias de antecedência da possível exposição ao vírus.
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Além da vacinação, a secretaria aconselha a adoção de medidas auxiliares para evitar a exposição ao sarampo, como cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel, não compartilhar objetos pessoais e evitar contato próximo com pessoas doentes.
Também é recomendado evitar aglomerações e locais pouco arejados, mantendo os ambientes limpos e ventilados.
Em caso de surgimento de sintomas suspeitos, como febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite, até 30 dias após a viagem, a orientação é procurar imediatamente um serviço de saúde, informando o histórico de deslocamento e evitando a circulação em locais públicos.
O Brasil mantém o status de país livre do sarampo, devido à origem importada da maioria dos casos.
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