O presidente do Senado da República, Davi Alcolumbre (União-AP), proferiu seus primeiros comentários positivos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde que uma decisão do Supremo Tribunal Federal gerou tensões entre o Planalto e o Congresso Nacional.
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A manifestação ocorreu em 5 de janeiro de 2025, durante a inauguração do 1º Centro de Radioterapia do Amapá, localizado em Macapá.
Alcolumbre expressou sua gratidão ao presidente Lula pelo investimento federal de R$ 16,3 milhões que possibilitou a conclusão da obra e pela presença do ministro da Saúde no evento. “Alexandre Padilha, a sua presença aqui é a presença do governo federal, do Estado brasileiro, que nunca nos faltou ao povo do Amapá.
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A sua presença aqui é a presença do presidente da República ajudando o nosso Amapá. Então, os meus agradecimentos ao presidente Lula”, declarou o senador.
Apoio e Tensão Política
O evento marcou um momento de distensão após um período de atrito entre o governo e o Senado. Alcolumbre acenou para o presidente Lula em um gesto de aprovação, sinalizando uma possível melhora no relacionamento entre os poderes.
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Atraso na Sabatina do Ministro da AGU
Em outra ocasião, Alcolumbre anunciou que a sabatina do ministro indicado por Lula para a Advocacia-Geral da União (AGU) será adiada para 2026. O senador afirmou que, no ano corrente, a análise se concentrará em temas relacionados ao Orçamento Anual.
Com o recesso programado para 23 de dezembro, o Congresso possui pouco mais de duas semanas para concluir os trabalhos legislativos.
A sabatina de Messias, que estava prevista para 10 de dezembro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), foi cancelada devido à falta de documentação enviada pelo Planalto. Essa demora foi considerada uma estratégia do governo para prolongar o tempo necessário para a aprovação do nome do ministro.
A documentação do indicado já está disponível na Secretaria Especial Para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, mas o Planalto manterá o controle da mesma até que seja viável o envio.
Conclusão
A situação demonstra a complexidade das relações entre os poderes, com o presidente do Senado buscando equilibrar os interesses do Amapá e as demandas do governo federal, enquanto aguarda o andamento dos trâmites legislativos.
