Gavião diz não considerar a designação de Marco Rubio como obstáculo às negociações com os Estados Unidos.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), declarou em 12 de outubro de 2025 que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), a suspensão dos tarifários sobre produtos brasileiros.
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Alckmin detalhou que o pedido do presidente Lula visava a interrupção dos 40% de tarifa adicional, que se somava à tarifa recíproca de 10%, resultando em 50% sobre as importações. Ele enfatizou que este foi o principal ponto levantado nas negociações.
O vice-presidente ressaltou a importância da presença de 44.000 empresas americanas no Brasil, que geram empregos e lucros. Alckmin destacou a relevância do Brasil como a 7ª maior população do mundo e sua posição entre as 10 maiores economias globais, apontando para um grande potencial de parcerias comerciais.
Alckmin informou que alguns setores já haviam experimentado reduções nas tarifas, como a celulose (agora com 0% da exportação brasileira), a madeira serrada e macia (reduzida de 50% para 10%) e os móveis (com queda de 50% para 25%). Ele expressou a necessidade de acelerar as negociações para incluir os demais setores.
O vice-presidente mencionou que a equipe de negociação, liderada por ele, conta com os ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Fazenda, Fernando Haddad. Do lado americano, o secretário de Estado, Marco Rubio, atuará como negociador. Apesar de um histórico de divergências com o ministro Alexandre de Moraes, do STF, Alckmin afirmou acreditar que a orientação clara de Donald Trump favorece um diálogo e entendimento, com o Brasil sempre defendendo a via da negociação.
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