O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, classificou como baixo, porém dentro das regras do mercado, o desconto de 0,5% da proposta, oferecido pela portuguesa Mota-Engil, que garantiu a concessão para a construção do túnel submerso entre Santos e Guarujá, no litoral paulista.
“É mercado. Foram dois consórcios, duas empresas disputando. Foi o maior desconto. Claro que não é o ideal, é pequeno, mas foi o resultado do leilão”.
O ministro Alckmin afirmou que 2031 é o prazo final para a conclusão do túnel. “Se for possível, o ideal é que seja entregue antes”.
Ele destacou que os recursos do governo para as obras estão assegurados, de forma que o projeto não sofrerá atrasos por insuficiência de verbas federais, provenientes da autoridade portuária. “Não será falta de recurso. Aí se trata de superar as dificuldades de engenharia, de desapropriação e entregar a obra”, comentou o vice-presidente.
Alckmin reiterou, como já apontou em seu pronunciamento, que o Porto de Santos foi inserido no programa de privatizações durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Se o porto tivesse sido privatizado, reiterou, o túnel não estaria, agora, para ser construído. “Nós não estaríamos aqui. Foi exatamente porque continuou a autoridade portuária com o povo brasileiro, com o Estado Federal, é que se viabilizou esta boa parceria com o governo estadual para a gente poder avançar”, afirmou o vice-presidente.
Com informações do Estadão Contigo
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan