Ranking do Complex de 2025 elege álbuns que transformaram a indústria fonográfica no século XXI. “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” de Kanye West e “Get Rich or Die Tryin'” de 50 Cent são destaque
A virada do milênio coincidiu com uma mudança fundamental na indústria musical. O advento dos arquivos MP3 e a ascensão das plataformas digitais alteraram drasticamente o acesso à música, impactando o comportamento do público e a forma como os artistas distribuíam suas obras.
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Essa transformação gerou um ambiente de produção mais diversificado e fragmentado, onde o sucesso de um artista não dependia apenas da sonoridade, mas também dos canais de distribuição.
O hip-hop se beneficiou significativamente dessa transição, conforme apontado pelo site Complex em 2025. A simplificação dos processos de gravação e a expansão das redes sociais aproximaram os artistas do público, acelerando a difusão de mixtapes e novas estratégias de divulgação.
Elementos do rap passaram a ser incorporados à música pop, R&B e eletrônica, enquanto artistas consagrados compartilharam espaço com criadores independentes.
Um ranking elaborado pelo Complex, com base em impacto cultural, repercussão crítica e permanência, destaca obras que redefiniram o século XXI. Entre os títulos selecionados, encontramos “My Beautiful Dark Twisted Fantasy” (2010) de Kanye West, um projeto maximalista que influenciou diversas vertentes musicais. “Get Rich or Die Tryin’” (2003) de 50 Cent, consolidou a mixtape como ferramenta estratégica de carreira, e “The Blueprint” (2001) de Jay-Z, reorganizou padrões de produção e trouxe novos produtores ao mainstream.
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O ranking também inclui “Anti” (2016) de Rihanna, que ampliou seu repertório com uma estética diversa, e “DAMN.” (2017) de Kendrick Lamar, um disco que reuniu composições estruturadas, narrativa política e forte presença comercial. Outros títulos notáveis são “Take Care” (2011) de Drake, que expandiu o diálogo entre rap e R&B melódico, e “Blonde” (2016) de Frank Ocean, que explora camadas experimentais e consolidou o artista como referência estética.
A lista também reconhece “Beyoncé” (2013), um lançamento-surpresa que alterou a lógica de divulgação da indústria, e “House of Balloons” (2011) de The Weeknd, que ampliou o espaço do R&B alternativo. Além disso, incluem-se “Invasion of Privacy”, de Cardi B, “Back to Black”, de Amy Winehouse, “Thank U, Next”, de Ariana Grande, “When We All Fall Asleep, Where Do We Go?”, de Billie Eilish, e “Man on the Moon: The End of Day”, de Kid Cudi.
A metodologia da seleção do Complex considera a qualidade artística, o impacto no momento do lançamento e a influência duradoura sobre a cena musical, o mercado e a estética. Mixtapes tradicionais, exceto aquelas compostas por faixas inteiramente originais, não foram incluídas.
A análise abrange obras lançadas desde o ano 2000, mesmo com a definição formal de que o século XXI começa em 2001, e considera material lançado até novembro de 2025, sem incluir projetos do ano de 2025.
A evolução da indústria fonográfica no século XXI foi marcada por uma profunda transformação, impulsionada pela tecnologia digital e pelas novas formas de consumo musical. O ranking elaborado pelo Complex destaca os álbuns que se destacaram por sua qualidade, impacto e influência, refletindo a diversidade e a inovação que caracterizaram essa era.
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