Albino dos Santos Lima condenado a 127 anos por crimes em Maceió. Réu é considerado “maior assassino em série” de Alagoas e do país.
Albino dos Santos Lima foi considerado culpado e condenado a 27 anos, 1 mês e 10 dias de prisão em seu quinto julgamento popular, ocorrido na última sexta-feira (31), no Fórum do Barro Duro, em Maceió. O réu, preso em setembro de 2024, consolidou sua reputação como um dos maiores assassinos em série de Alagoas e do país.
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As penas somadas ultrapassam 127 anos de prisão.
O crime que levou à condenação ocorreu em junho de 2024, no bairro da Ponta Grossa, em Maceió. As vítimas sobreviventes relataram ter sido surpreendidas por disparos enquanto preparavam alimentos para um evento de candomblé. Durante o julgamento, a defesa de Albino argumentou que ele sofre de transtornos mentais e negou que o assassinato de Tâmara Vanessa da Silva seja considerado feminicídio.
O promotor de Justiça Antônio Vilas Boas classificou Albino Santos de Lima como o “maior assassino em série de Alagoas e um dos maiores do país”. A prisão em setembro de 2024 revelou uma série de homicídios em Maceió. A DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) investiga Albino por 18 homicídios consumados e seis tentativas.
O réu frequentemente alegava falsamente envolvimento das vítimas com a criminalidade para justificar os assassinatos.
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Em setembro de 2025, o TJAL (Tribunal de Justiça de Alagoas) sentenciou Albino a 14 anos e 7 meses por tentativa de homicídio duplamente qualificada contra Alan Vítor dos Santos Soares, de 20 anos. O crime ocorreu em junho no bairro Vergel do Lago, quando Alan voltava do trabalho e foi atingido por disparos, sobrevivendo após mais de dois meses em coma, incluindo 30 dias em coma. Além disso, Albino foi condenado em outras ocasiões, incluindo em outubro de 2025, a 27 anos, 1 mês e 10 dias pela morte de Tâmara Vanessa da Silva e tiros contra José Gustavo Carvalho e Leidjane Gomes de Freitas; em julho de 2025, a 24 anos e 6 meses pela morte da adolescente Ana Clara Lima Santos; e em junho de 2025, a 24 anos e 6 meses pela morte da mulher trans Louise Gybson Vieira de Melo; e em abril de 2025, a 37 anos pela morte do barbeiro Emerson Wagner da Silva e tentativa de homicídio contra outro rapaz.
O Ministério Público de Alagoas detalhou que as mortes cometidas por Albino foram planejadas e executadas de maneira calculada, utilizando o mesmo modus operandi em cada crime. Ele selecionava suas vítimas de forma deliberada, e as mortes ocorreram de maneira impiedosa, sem chance de defesa.
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