Estudo da fabricante europeia projeta que viagens aéreas por habitante devem dobrar na região até 2045.
O presidente da Airbus para a América Latina e o Caribe, Arturo Barreira, destacou a crescente demanda por aeronaves na região, projetando a necessidade de mais de 2.600 novos aviões nas próximas duas décadas. A projeção é impulsionada pelo crescimento econômico da América Latina e pela falta de alternativas viáveis para o transporte de longa distância.
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Em entrevista ao Poder360, durante a 21ª Assembleia Geral da Alta (Associação de Transporte Aéreo da América Latina e do Caribe), Barreira explicou que o mercado latino-americano deve dobrar o número de viagens aéreas por habitante até >
2045. A empresa estima que cerca de 50% da demanda será para a substituição de aeronaves existentes, enquanto o restante será para atender ao crescimento da demanda.
Segundo o executivo, fatores como o aumento da renda média, o processo de urbanização e a vasta extensão territorial da região tornam a aviação essencial para a conectividade. As grandes distâncias e a presença de obstáculos geográficos, como montanhas, impulsionam a necessidade de soluções de transporte aéreo.
A Airbus já é a principal fornecedora de aeronaves comerciais para a América Latina. Atualmente, aproximadamente 60% da frota em operação na região é composta por aeronaves da fabricante europeia. A empresa planeja entregar mais de 500 novos aviões nos próximos anos, consolidando sua posição de liderança no mercado.
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A unidade de montagem de helicópteros da Airbus em Itajubá, Minas Gerais, é a única do continente americano e da metade sul do planeta. A fábrica produz o modelo H125 e possui capacidade de fabricar o H225, o maior da empresa. Barreira enfatizou a importância da unidade para a Airbus, considerando a equipe como “brasileira” devido à presença da empresa no país há quase 50 anos.
Além da linha de montagem, a Airbus mantém no local um centro de engenharia e simuladores de voo para treinamento de pilotos. O executivo expressou o interesse da empresa em ampliar suas capacidades no Brasil, dependendo de “condições certas” e considerando o país como peça estratégica para a expansão regional.
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