Airbus expande produção nos EUA e China com foco em 75 A320 por mês

Companhia aérea investe em novas unidades em Mobile e Tianjin para otimizar a cadeia de suprimentos e minimizar atrasos nas entregas.

14/10/2025 6:06

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Airbus expande produção nos EUA e China com foco em 75 A320 por mês
(Imagem de reprodução da internet).

Airbus Expande Produção de A320neo nos EUA e China

A Airbus confirmou a abertura de novas linhas de montagem para a família de aeronaves A320neo nos Estados Unidos e na China. A iniciativa visa aumentar a capacidade de produção para 75 jatos mensais até 2027, em resposta ao aumento da demanda global e ao volume significativo de pedidos em aberto.

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As novas unidades de produção estão estrategicamente localizadas próximas às instalações já existentes da empresa em Mobile, Alabama, e em Tianjin, China. A localização otimizada facilita a logística e a integração com as operações existentes da Airbus.

Florent Massou dit Labaquère, vice-presidente executivo de operações da Airbus, destacou a importância das novas instalações para o cumprimento das metas de produção da empresa. Ele enfatizou que a expansão é crucial para atender à crescente demanda do mercado.

A expansão ocorre em um contexto de desafios na cadeia de suprimentos global. A Airbus enfrenta dificuldades no acesso a componentes de motores, o que tem levado à produção de aeronaves completas, conhecidas como “planadores”, sem a instalação dos motores.

Apesar das dificuldades, a alta gerência da Airbus expressou confiança na capacidade da cadeia de suprimentos de suportar o ritmo de crescimento planejado. A empresa acredita que os fornecedores estão preparados para atender à demanda da Airbus.

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Atualmente, a Airbus possui aproximadamente 7.100 pedidos pendentes da família A320, com cerca de 75% desses pedidos referentes ao modelo A321neo, que representa o maior tamanho da série. A família A320, que inclui os modelos A319, A320 e A321, é um componente fundamental para a rentabilidade da Airbus.

Os planos de expansão foram anunciados em 2022 e 2023, impulsionados pela recuperação da demanda global de viagens aéreas após o período de restrições causadas pela pandemia de COVID-19.

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