Agricultores Franceses Protestam em Le Touquet contra Tratado de Livre Comércio

Agricultores Franceses protestam em Le Touquet e pedem fim ao tratado de livre comércio com o Mercosul. Manifestantes usam esterco e caixão em frente à residência de Macron

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(Imagem de reprodução da internet).

Agricultores Franceses Protestam em Le Touquet

Dezenas de agricultores franceses realizaram um protesto nesta sexta-feira (19) em frente à residência de praia do presidente, localizada na cidade litorânea de Le Touquet, no norte da França. Os manifestantes expressaram sua insatisfação com a política agrícola vigente, utilizando materiais como esterco e outros resíduos em frente à propriedade.

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O protesto ocorreu em meio a uma série de mobilizações dos produtores rurais, que também têm se manifestado contra o tratado de livre comércio, cuja assinatura estava prevista para sábado em Foz do Iguaçu, Paraná. O evento foi adiado para janeiro.

Críticas à Gestão e ao Tratado de Livre Comércio

Os agricultores criticam a gestão governamental e o tratado de livre comércio, apontando para o acordo com o Mercosul e a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) como retrocessos para o setor. Eles argumentam que a falta de avanços concretos na mobilização já dura cerca de dois anos.

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Objetos Utilizados no Protesto

Durante o protesto, os manifestantes deixaram pneus, repolhos, galhos e um caixão com a inscrição “Não ao Mercosul” em frente à residência do presidente e da primeira-dama, Brigitte Macron. A propriedade é monitorada por forças de segurança.

Reações e Perspectivas

O principal sindicato agrícola francês, FNSEA, classificou o adiamento da assinatura do tratado como insuficiente e garantiu que manterá a mobilização. A Comissão Europeia já formalizou o acordo comercial com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, em dezembro de 2024, em Montevidéu.

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A expectativa era que a assinatura ocorresse durante a cúpula do Mercosul no Brasil, mas a pressão da França, com apoio da Itália, levou ao adiamento.

Preocupações com a Concorrência

Os agricultores temem que a entrada de produtos sul-americanos, como carne, arroz, mel e soja, considerados mais competitivos, prejudique a produção europeia. O acordo prevê a ampliação das exportações de veículos e máquinas da União Europeia para o Mercosul.

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