Devido à forte ventania que atingiu a região de São Paulo na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, o Aeroporto de Congonhas suspendeu as operações de voos. A medida, anunciada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, visa a restauração rápida das operações aéreas, assegurando a segurança de passageiros e aeronaves.
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O ministério, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), acompanha o atendimento aos viajantes afetados por atrasos e cancelamentos.
Direitos dos Passageiros
Os passageiros impactados são aconselhados a entrar em contato diretamente com as companhias aéreas para solicitar assistência, conforme a Resolução aplicável que define os direitos em caso de interrupção de voo. Caso a assistência inicial não seja suficiente, o passageiro pode registrar uma reclamação no órgão regulador.
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Assistência da Anac
A Anac estabelece que passageiros afetados por atrasos superiores a 4 horas, cancelamentos ou interrupções, têm direito a assistência material gratuita, dependendo do tempo de espera: 1 hora – comunicação; 2 horas – alimentação; 4 horas – hospedagem (quando necessário); e 4 horas – transporte até o local.
Reacomodação e Reembolso
As companhias aéreas devem oferecer reacomodação em outro voo, reembolso integral ou a execução do serviço por outro meio de transporte, conforme a escolha do passageiro. A reacomodação deve ser gratuita e na primeira oportunidade, com voo próprio ou de outra empresa, podendo ser alterada sem custo adicional se o passageiro preferir outro horário ou data.
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Monitoramento e Fiscalização
A Anac monitora as reclamações e respostas das empresas para orientar ações de fiscalização e aplicar penalidades em caso de infrações coletivas ou descumprimento das obrigações.
Cancelamentos e Impacto no Aeroporto de Congonhas
O Aeroporto de Congonhas cancelou 121 voos até as 17h30 de quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 – 50 chegadas e 71 partidas – devido aos ventos fortes. O terminal permaneceu aberto para pousos e decolagens durante todo o dia.
As rajadas atingiram até 96,3 km/h por volta do meio-dia, causadas por um ciclone extratropical que avançou do Sul para o Sudeste do país. A Defesa Civil identificou o fenômeno como a causa dos ventos intensos.
Outros aeroportos, incluindo o Internacional de Guarulhos, também registraram cancelamentos, com direcionamento de voos para outros aeroportos devido às condições climáticas adversas.
Os fortes ventos causaram interrupções no fornecimento de energia elétrica para mais de 1 milhão de imóveis na região metropolitana de São Paulo, incluindo 678,7 mil na capital. Foram registrados 514 chamados para queda de árvores na capital.
Ao menos 12 parques na Grande SP foram temporariamente fechados por questões de segurança.
