Advogados mobilizados analisam 5,2 milhões de páginas de arquivos de Epstein

Grupo de 400 advogados analisará 5,2 milhões de páginas de arquivos de Jeffrey Epstein. Processo terá prazo estendido e envolverá agências federais

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(Imagem de reprodução da internet).

Um grupo de 400 advogados será mobilizado para analisar um volume de 5,2 milhões de páginas de arquivos relacionados a Jeffrey Epstein (1953-2019), que enfrenta acusações de tráfico sexual, exploração e abuso sexual de menores. A informação foi divulgada na terça-feira, 30 de dezembro de 2025, conforme documento governamental obtido pela imprensa.

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A análise está programada para ocorrer entre os dias 5 e 23 de janeiro, ultrapassando o prazo original estabelecido pelo Congresso do país.

Participação de Diversas Agências

O processo contará com a participação de profissionais da Divisão Criminal, da Divisão de Segurança Nacional, da Agência Federal de Investigação e do escritório do procurador dos EUA em Manhattan. Os advogados dedicarão entre 3 e 5 horas diárias para examinar aproximadamente 1.000 documentos.

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Atraso na Divulgação

O grande volume de material relacionado a Epstein motivou a extensão do prazo. Anteriormente, o Departamento de Justiça havia identificado potenciais vínculos de Epstein com outras pessoas. A ordem de divulgação dos arquivos foi emitida pelo governo do presidente (Partido Republicano), em conformidade com uma lei de transparência que exige a divulgação de todos os documentos relacionados a Epstein, apesar de tentativas anteriores de manter o sigilo.

Contexto das Investigações

Os documentos estão ligados às investigações criminais sobre Epstein, que se iniciaram na década de 1990. O presidente dos EUA teve convívio social com Epstein nos anos 1990 e início dos anos 2000, mas afirmou que a relação terminou em meados dos anos 2000 e que desconhecia os abusos sexuais cometidos pelo financista.

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Desafios e Redações

As divulgações até o momento incluem partes censuradas, o que tem gerado frustração entre alguns republicanos e não tem diminuído o escândalo que ameaça o partido antes das eleições de meio de mandato de 2026. O Departamento de Justiça está com advogados trabalhando em regime de 24 horas para revisar os documentos e realizar as redações necessárias para proteger as vítimas, com o objetivo de divulgar o material o mais rápido possível, considerando o grande volume de material.

Histórico do Caso

Jeffrey Epstein foi condenado na Flórida em 2008 por aliciar uma pessoa menor de 18 anos para prostituição. O Departamento de Justiça o acusou de tráfico sexual em 2019. Epstein passou um tempo em uma prisão de Nova York e sua morte foi considerada suicídio.

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