Advogados e “torcedores”: viagem de luxo do Banco Master causa polêmica no Peru
Advogado identifica passageiros de jatinho para Libertadores como “torcedores”; Barroso e Pastore envolvidos em caso no STF.
Passageiros do Jatinho ao Peru Identificados como “Torcedores“
O advogado Augusto de Arruda Botelho, defensor de um diretor do Banco Master, classificou os passageiros de um jatinho que viajou do Brasil para o Peru, com destino à final da Copa Libertadores, como “torcedores”. O ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no STF, também estava entre os passageiros.
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Arruda Botelho, em postagem nas redes sociais, detalhou sua situação profissional: “Sou um profissional liberal. Advogado Criminalista. Trabalho no escritório de advocacia que fundei, o Arruda Botelho Sociedade de Advogados. Não sou funcionário público, não sou concursado, não tenho cargo público ou eletivo.
Não trabalho para governos ou autarquias”.
Ele enfatizou que os passageiros estavam ali em apoio ao Clube de Regatas Palmeiras, “o maior time do mundo”. O ministro Barroso e o advogado são palmeirenses.
A viagem ocorreu em uma partida entre Palmeiras e Flamengo, com vitória do clube carioca. A CNN Brasil reportou que o jatinho é propriedade do empresário e ex-senador Luiz Osvaldo Pastore.
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O ministro Barroso não fez declarações públicas sobre o caso, mas afirmou a interlocutores que mantém amizade de longa data com Pastore e não possui proximidade com Arruda Botelho.
Dois dias após a viagem, Barroso decretou sigilo da ação envolvendo o Banco Master no STF. A Polícia Federal investiga o caso.
Arruda Botelho compartilhou uma foto com colegas da advocacia, incluindo Celso Vilardi, que defende o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O advogado ressaltou que “algumas pessoas ainda não entenderam o trabalho de quem faz a defesa de um acusado de um crime e insistem, por variadas razões, em confundir a pessoa do advogado ou advogada criminalista com os seus clientes, ou, pior, compará-los aos crimes pelos quais eles são acusados”.
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