Ministro Toffoli viaja ao Peru para ver jogo e causa polêmica. Advogado explica viagem de torcedor do Palmeiras, sem interesses. Investigação em curso no STF.
Um advogado criminalista justificou sua viagem ao Peru para assistir à final da Copa Libertadores, afirmando que a ida foi apenas como torcedor do Palmeiras, sem qualquer envolvimento com interesses profissionais ou institucionais. A declaração foi publicada no Instagram na sexta-feira, 19 de dezembro de 2025, após a repercussão da viagem realizada entre 28 e 30 de novembro.
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O advogado, Luiz Antonio Botelho, ressaltou sua condição de profissional liberal, explicando que é sócio da Arruda Botelho Sociedade de Advogados, sem vínculo com órgãos públicos ou cargos eletivos. Ele negou qualquer relação com governos ou autarquias, conforme detalhou em sua postagem.
Botelho também esclareceu que não possui participação em Conselhos de estatais ou instituições bancárias, nem exerce funções temporárias ou como prestador de serviço para o Estado. A publicação foi acompanhada de uma foto de confraternização com colegas da advocacia, incluindo um profissional que atua na defesa do ex-presidente do PL.
A viagem do ministro Toffoli e a atuação de advogados ligados ao Banco Master estão sob análise pública, especialmente devido ao fato de o ministro ser o relator de decisões que impactam diretamente as investigações no STF. A aeronave utilizada na viagem pertence ao empresário e ex-senador, amigo pessoal de Toffoli e também torcedor do Palmeiras.
Além do ministro e de Botelho, a aeronave contava com outros convidados, incluindo o ex-ministro da Democracia Cristã. A viagem envolveu um grupo de 15 pessoas, incluindo familiares de alguns passageiros. A partida entre Palmeiras e Flamengo ocorreu em 29 de novembro, em Lima.
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Dois dias após o retorno ao Brasil, Toffoli determinou uma ação relacionada ao Banco Master no STF. O ministro também decidiu que os investigados no caso devem ser e que novas diligências da operação Compliance Zero precisam de autorização prévia da Corte, considerando o possível envolvimento de autoridades com foro privilegiado.
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