Suplente Adilson Barroso assume cadeira na Câmara após renúncia de Carla Zambelli. Ministro Moraes anulou votação e determinou perda do mandato. Zambelli presa na Itália
O suplente Adilson Barroso (PL-SP) tomará posse como deputado federal na Câmara dos Deputados, substituindo a deputada Carla Zambelli (PL-SP). A decisão ocorre após a formalização da renúncia de Zambelli, comunicada à Secretaria-Geral da Mesa no domingo, 14 de julho.
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A decisão segue a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia anulado a votação que mantinha o mandato da parlamentar e ordenado sua perda imediata da cadeira.
A renúncia de Carla Zambelli se deu após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a perda imediata do mandato da parlamentar. A proposta de cassação havia sido aprovada com 227 votos a favor e 110 votos contra, mas não atingiu os 257 votos necessários para a aprovação da medida.
A representação da Mesa Diretora contra Zambelli foi, então, arquivada.
Adilson Barroso, natural de Minas Novas (MG) e residente em Barrinha, interior de São Paulo, possui uma longa trajetória política. Ele foi vereador em Barrinha pelo PTB em 1988 e 1992, além de ter ocupado o cargo de vice-prefeito da cidade entre 1997 e 2002.
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Ele também foi eleito deputado estadual por São Paulo pelo Prona, mandato que durou até 2010.
Adilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN), criado em 2012 e posteriormente rebatizado como Patriota em 2017. Ele teve um envolvimento com a possível filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro ao partido, o que culminou em sua destituição da presidência da sigla e posterior filiação ao Partido Liberal (PL) em 2021.
Barroso concorreu a deputado federal pelo PL nas eleições de 2022, onde se tornou suplente.
Carla Zambelli encontra-se presa na Itália desde julho de 2023, aguardando extradição. Ela foi condenada por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a decisão de cassar seu mandato foi baseada em jurisprudência do STF, que considera a perda de mandato como consequência de uma condenação definitiva.
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