Ademicon: Expansão e IPO no Consórcio – A CEO, Tatiana Schuchovsky, vê potencial de crescimento e IPO para a empresa.
Apesar de que apenas 3,5% da população economicamente ativa no Brasil conhece o sistema de consórcio, a CEO da Ademicon, Tatiana Schuchovsky, vê um enorme potencial de crescimento para o negócio. Ela afirma que “o oceano de oportunidade que ainda existe para esse negócio no país” é significativo.
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A empresa, que opera desde 2020, após a fusão com a Conseg, destaca-se por oferecer um produto adaptado à realidade do consumidor brasileiro, com juros altos e planejamento financeiro.
A estratégia da Ademicon, impulsionada pelo elevado custo do crédito tradicional, visa a um crescimento anual acima de 30% até 2026, projetando vendas de mais de R$ 60 bilhões. Isso inclui a expansão da rede de lojas para 400, o aumento do número de consultores para 18 mil e a manutenção de um ritmo de crescimento robusto.
A empresa acredita que o consórcio é um “produto que precisa ser explicado”, especialmente em um cenário de incertezas financeiras.
A Ademicon expandiu sua atuação para além da compra de imóveis e veículos, oferecendo consórcios para máquinas agrícolas, implementos industriais, drones, carretas, serviços educacionais, procedimentos médicos, intercâmbios, casamentos e até fertilização in vitro.
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O agronegócio já representa 17% da carteira da empresa, enquanto imóveis continuam sendo o principal motor de vendas. Essa diversificação foi impulsionada pela fusão com a Conseg, que trouxe uma estrutura mais robusta de governança e a entrada de fundos como 23S Capital e Tricorp.
Um dos diferenciais da Ademicon é o modelo de licenciamento de marca, iniciado em 2015, que transformou representantes comerciais em empresários locais. Schuchovsky explica que essa estratégia fortaleceu o vínculo com o cliente e criou incentivos de longo prazo na ponta da operação.
A empresa investe na formação de consultores especializados e mantém uma universidade corporativa para treinar profissionais capazes de acompanhar o cliente ao longo de todo o ciclo, reconhecendo que o consórcio é uma “jornada longa, de um a vinte anos”.
Com dois fundos no capital, a Ademicon está no horizonte de um possível IPO, embora sem data definida. A CEO acredita que a listagem na bolsa de valores garantirá a longevidade da empresa, que é “de pessoas”, e não apenas de investidores.
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