Ações do ‘Reaja, Brasil’ unem religiosos e políticos de direita
Comícios exigem responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos envolvidos no ataque do 8 de janeiro.

Em celebração ao feriado de 7 de setembro, grupos organizados sob o lema “Reaja, Brasil” promoveram encontros com lideranças religiosas e políticas em diversas capitais do país. As manifestações reivindicam anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no processo que pode resultar em até 43 anos de prisão, e para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
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A celebração do Dia da Independência incluiu a exibição de bandeiras dos Estados Unidos e de Israel, juntamente com mensagens em inglês que incentivavam a intervenção de nações estrangeiras nos assuntos internos do Poder Judiciário brasileiro. Os pronunciamentos foram proferidos por líderes religiosos e políticos da extrema-direita.
Na capital paulista, o protesto contou com a organização do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Em discurso por carro de som, o religioso afirmou ser vítima de perseguição pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) por suas opiniões. “No Estado Democrático de Direito, o crime de opinião é um absurdo. Ele cerceia redes, ele censura pessoas”, declarou em tom opinativo. Além de Silas Malafaia, participaram da Avenida Paulista os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL).
Em Copacabana, no Rio de Janeiro, manifestantes ligados a Jair Bolsonaro se reuniram. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o governador Cláudio Castro e o deputado Alexandre Ramagem (PL), também réu por tentativa de golpe de Estado, estavam presentes em um carro de som. Há registros de manifestações em Brasília, São Luís, Uberlândia (MG), Juiz de Fora (MG), Maceió e Goiânia.
Fonte por: Brasil de Fato
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