Ações da Oi caem 35% após decisão de falência judicial. A empresa enfrenta dívida de R$ 60 bilhões e busca reestruturação financeira.
As ações da Oi apresentaram queda significativa nesta segunda-feira, desabando 35,71%, atingindo o valor de R$ 0,18. A decisão judicial do Rio de Janeiro, que converteu em falência o segundo processo de recuperação judicial da empresa, intensificou a pressão sobre o papel.
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A Oi, historicamente uma das maiores operadoras do Brasil, enfrenta um cenário complexo de dívidas, estimada em mais de R$ 60 bilhões.
A “convolação” dos processos, conforme comunicado pela Oi em fato relevante ao mercado, indica a continuidade provisória das atividades e da gestão do administrador judicial. O grupo, que já havia entrado com o primeiro pedido de recuperação judicial em 2016, encerrou o primeiro semestre com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões e um resultado operacional negativo de quase R$ 100 milhões no segundo trimestre.
O primeiro processo de recuperação judicial da Oi, que durou seis anos, culminou na venda de suas principais operações para concorrentes como Telefônica Brasil, Claro, TIM e V.Tal. Em 2023, a empresa iniciou um segundo pedido de recuperação judicial, refletindo a persistência dos desafios financeiros.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou a suspensão de todas as ações e execuções contra a Oi, além de proibir qualquer ato de disposição ou oneração de bens do Grupo Oi. Adicionalmente, o bloqueio de valores do “caixa restrito V.Tal” foi determinado, aguardando comprovação de recebíveis e suporte contratual.
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