Abin alerta para riscos no Processo Eleitoral de 2026: relatório aponta interferência externa e ataques cibernéticos como desafios cruciais.
O documento “Desafios da Inteligência – Edição 2026”, divulgado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), apresenta uma análise abrangente dos riscos que podem afetar o processo eleitoral de 2026. A publicação visa antecipar ameaças à segurança do Estado e da sociedade, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
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Entre os principais desafios identificados, destacam-se a interferência externa, ataques cibernéticos e a deslegitimação das instituições democráticas.
A Abin considera que a segurança no processo eleitoral e os ataques cibernéticos são desafios cruciais. A agência também aponta para a necessidade de monitorar a crescente influência do crime organizado e a possibilidade de interferência estrangeira, com o objetivo de desestabilizar o processo eleitoral e favorecer interesses geopolíticos.
A análise da Abin enfatiza a complexidade das ameaças e a importância de uma abordagem multifacetada para garantir a integridade do pleito.
O relatório detalha cinco desafios principais: segurança no processo eleitoral, transição para a criptografia pós-quântica, ataques cibernéticos autônomos com agentes de inteligência artificial, reconfiguração das cadeias de suprimento global e dependência tecnológica, atores não estatais e interferência externa.
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A Abin reconhece que a competição estratégica entre potências mundiais, especialmente entre EUA e China, intensifica esses riscos.
A Abin avalia que o cenário atual é marcado por uma multipolaridade desequilibrada e desinstitucionalizada. A agência destaca a importância de monitorar a evolução tecnológica, especialmente no campo da inteligência artificial (IA). A rápida evolução da IA pode tornar a tecnologia um “agente ofensivo autônomo”, capaz de planejar e executar ataques.
A Abin também aponta para a necessidade de garantir a soberania digital do Brasil, considerando a dependência estrutural de hardwares estrangeiros e a concentração de poder em grandes empresas de tecnologia.
A Abin considera que a transição para algoritmos pós-quânticos é fundamental para proteger comunicações sigilosas e transações digitais. A agência destaca os avanços do Brasil na área de cibersegurança, como o uso de criptografia pós-quântica em seu aplicativo de mensagens governamentais.
A Abin reconhece que a computação quântica poderá tornar obsoleta a criptografia de chaves públicas, e que a dependência de provedores externos em infraestruturas críticas representa uma vulnerabilidade estratégica.
A Abin enxerga no domínio digital a “arena central” da competição geopolítica e as grandes empresas de tecnologia como “vetores de influência de seus Estados-sede”. A agência enfatiza a importância de monitorar a evolução tecnológica e garantir a segurança das comunicações e dados do país.
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