Petrobras anuncia reajuste de preços com queda média de R$ 0,28 por litro, buscando competitividade com o mercado internacional.
A Petrobras e a Acelen, as maiores refinarias do Brasil, estão mantendo os preços da gasolina 10% acima da Paridade de Importação (PPI), conforme informa a associação do setor, Abicom. Essa diferença de preço tem se mantido por mais de um mês, permitindo que importadores tenham acesso a janelas de reajuste.
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Para alcançar os valores praticados no mercado externo, o reajuste da gasolina estaria em torno de uma queda média de R$ 0,28 por litro. A Abicom destaca que essa disparidade representa um desafio para a competitividade do mercado interno.
Em outra situação, o preço do diesel no Brasil apresenta um diferencial mais favorável em relação ao mercado internacional. De acordo com a associação, o combustível está cerca de 4% mais barato nas refinarias da Petrobras, o que poderia resultar em um aumento de R$ 0,14 no preço do combustível.
A Acelen, por sua vez, reajustou o diesel para cima em 1,4% na semana passada, com uma defasagem de 2% em relação aos preços externos. Esses ajustes refletem as dinâmicas do mercado global de petróleo e a influência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+).
Os dados foram coletados pela Abicom no dia 3, antes da decisão da Opep+ de aumentar a produção de petróleo, um movimento que não atingiu as expectativas do mercado e que tem contribuído para a alta dos preços da commodity nesta segunda-feira.
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