A vereadora Giorgia Prates assegura expansão do atendimento gratuito para esporotricose em felinos na cidade de Curitiba

A instituição de saúde da PUC começará a oferecer serviços a partir de setembro.

14/08/2025 15:25

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A vereadora Giorgia Prates assegura expansão do atendimento gratuito para esporotricose em felinos na cidade de Curitiba
(Imagem de reprodução da internet).

A vereadora Giorgia Prates autorizou a retomada e expansão do tratamento gratuito de esporotricose felina em Curitiba, por meio de emenda parlamentar. A iniciativa será resultado de um novo acordo entre a Prefeitura, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, e o Hospital Veterinário da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

O serviço, que operava anteriormente em 2016, retomará suas atividades a partir de setembro. A expectativa é que os procedimentos e requisitos para o atendimento sejam anunciados nas próximas semanas, com o acompanhamento da vereadora.

A esporotricose é uma micose causada por fungo, transmitida de gatos para humanos e outros animais, e pode apresentar consequências graves.

O médico veterinário Marconi Farias, do Hospital Veterinário da PUC-PR, relata que, até 2024, o Paraná registrou mais de 3 mil casos em gatos e mais de 500 em humanos pelo SUS, números que ainda sofrem subnotificação.

Nos bairros Campo Comprido, Cidade Industrial, Sítio Cercado, Parolin e Vila Guaíra, em Curitiba, observa-se a maior concentração de casos da doença, com um crescimento preocupante de casos em crianças e adolescentes.

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O retorno do serviço representa um avanço para a causa animal e para a saúde pública, segundo Giorgia Prates.

Este investimento representa um reforço da rede de defesa e proteção animal, além de ser uma medida de saúde pública, que protege famílias inteiras. Assegurar o tratamento gratuito da esporotricose significa salvar vidas – humanas e animais – e controlar a propagação de uma doença que se espalha rapidamente quando não é tratada.

A colaboração com a PUC-PR fortalece a integração entre o setor público e instituições de ensino para enfrentar zoonoses e assegurar políticas contínuas de prevenção e tratamento na capital.

Fonte por: Brasil de Fato

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