A sessão plenária iniciará na próxima semana com a oitiva de testemunhas no processo de destituição de Carla Zambelli

Deputada recebeu condenação do STF em dez anos de prisão por invasão ao sistema do CNJ; após a sentença, ela se exilou na Itália, onde permanece detida.

1 min de leitura

SP - CARLA ZAMBELLI/STF/CNJ/INVASÃO/PRISÃO/CONDENAÇÃO - POLÍTICA - A deputada federal Carla Zambelli (PL- SP) participa uma coletiva de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 15 de maio de 2025, na presença do advogado Daniel Bialski. Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 14, condenar a parlamentar a dez anos de prisão por coordenar invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Zambelli deve iniciar o cumprimento da reclusão em regime fechado, estabeleceram os ministros. Pela Lei da Ficha Limpa, ela também fica inelegível e não pode concorrer em eleições por oito anos. 15/05/2025 - Foto: NINO CIRENZA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados iniciará na próxima semana a oitiva das testemunhas listadas no processo de cassação da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Na quarta-feira (10), estão marcados os depoimentos de Walter Delgatti Neto, o “hacker de Araraquara”, às 10h, e de Michel Spiero, assistente técnico da defesa da deputada, às 14h. Entre as testemunhas que foram apontadas pelos advogados da parlamentar, estão o perito judicial Eduardo Tagliaferro e o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tagliaferro foi um ex-assessor de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que acusou o ministro de adulterar documentos para justificar ações da Polícia Federal (PF). Já, Oswaldo Eustáquio é suspeito de ter colaborado e planejado a tentativa de golpe de Estado. Os dois estão fora do Brasil e têm pedidos de extradição apresentados pelo Supremo.

A sessão da câmara de vereação de Carla Zambelli foi protocolada na CCJ em junho pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). O relator é o deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR). A comissão irá analisar o caso, e, em seguida, o processo será submetido à votação no plenário da Câmara. São necessários 257 votos para que ela seja destituída de seu cargo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em maio, Zambelli foi sentenciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão pelo ataque ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela contratou Delgatti para a finalidade, que também foi condenado e está preso. Além do período de reclusão, os ministros determinaram que Carla perdera o cargo na Câmara.

Carla Zambelli se deslocou para a Itália após a condenação do STF. Ela foi presa e permanece detida no Complexo Penitenciário de Rebibbia, em Roma, onde tramita um processo de extradição. A prisão preventiva foi determinada pelo STF em razão de sua tentativa de fuga.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Com informações do Estadão Conteúdo.

Publicado por Nícolas Robert

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile