A postura tímida da seleção brasileira aponta para as dificuldades de Ancelotti na Copa
A vitória sobre o Chile, válida pelas Eliminatórias, gerava entusiasmo apenas em certos momentos do segundo tempo.

A apresentação da equipe nacional, no Maracanã, foi razoável, mas não empolgou a torcida. Aliás, faz tempo que não empolga. Pelo menos, a seleção venceu por 3 a 0 e dominou completamente o jogo válido pela penúltima rodada das Eliminatórias. O Chile, lanterna da competição, já teve dias melhores e deixou de ser uma das forças medianas da América do Sul.
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O Brasil não soube aproveitar as fraquezas do oponente e teve um primeiro tempo fraco. O belo gol de Estevão, de voleio, surgiu apenas aos 38 minutos como resultado do teste realizado por Ancelotti ao colocá-lo ao lado de João Pedro no ataque. A segunda etapa foi lenta, bastante lenta, até os 25 minutos, quando o técnico acionou Lucas Paquetá no lugar de Martinelli. O substituto marcou um gol um minuto depois, aos 26, e comemorou bastante. Paquetá retornou à seleção após ser absolvido, na Inglaterra, de acusações por participação em esquema de apostas esportivas.
Aos 30 minutos, o Maracanã vibrou com Bruno Guimarães, que encerrou o placar por 3 a 0. Foi um resultado positivo, considerando que a seleção alcançou 28 pontos e ocupa a segunda posição nas Eliminatórias, com a vaga já garantida para a Copa. O técnico brasileiro realizou alguns testes e deverá continuar ajustando o elenco na partida de terça-feira, dia 9, contra a Bolívia, fora de casa, na última partida oficial antes do Mundial de 2026. O público presente no Maracanã nesta quinta-feira foi o terceiro menor da seleção neste século: 57.326.
Carlo Ancelotti tem muitos desafios à frente e enfrentará novos questionamentos sobre o futuro de Neymar, que novamente está ausente na convocação. Apesar da Copa começar em nove meses, estão previstas apenas três datas para amistosos, ainda sem definição. Provavelmente, os jogos serão fora do Brasil, possivelmente na Ásia. Ainda há dúvidas sobre um teste com algumas equipes europeias, o que seria relevante. Nas últimas cinco Copas, a seleção foi eliminada justamente por adversários europeus.
BRASIL 31 de julho – Chile – 04.09.2025
Brasil: Alisson; Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro (Andrey Santos) e Bruno Guimarães; Raphinha (Richarlison), Estevão (Luiz Henrique), João Pedro (Kaio Jorge) e Martinelli (Paquetá). Técnico: Carlo Ancelotti. Chile: Lawrence Vigoroux; Iván Riquelme, Paulo Díaz e Mariño; Hormazábal, Vicente Pizarro, Loyola (Echeverría) e Suazo; Cepeda (Assadi), Aravena (Maxi Gutiérrez) e Brereton Díaz (Tapia). Técnico: Nicolás Córdova. Árbitro: Alexis Herrera (Venezuela). Gols: Estevão (37) no primeiro tempo. Paquetá (26) e Bruno Guimarães (30) na etapa final.
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Fonte por: Jovem Pan