A PM inicie operação e efetua a prisão de três indivíduos acusados de coordenar o tráfico na Favela do Moinho

A operação obteve dez mandados de prisão preventiva e quatorze mandados de busca e apreensão; a investigação aponta que um dos líderes do crime organiza…

08/09/2025 7:50

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SP - FAVELA/MOINHO - GERAL - Funcionários da Prefeitura de São Paulo trabalham na remoção de casas da Favela do Moinho, na região central de São Paulo.  Após o acordo entre moradores e os governos federal, estadual e municipal para indenização dos imóveis, a  paz foi restabelecida e os funcionário dão sequência as obras de demolição e limpeza, com segurança da Polícia Militar.   São Paulo, 16 de Maio de 2025. 16/05/2025 - Foto: VAN CAMPOS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
SP - FAVELA/MOINHO - GERAL - Funcionários da Prefeitura de São P...

Na segunda-feira (8), agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), da Polícia Militar e da Polícia Civil cumpriram dez mandados de prisão preventiva e quatorze mandados de busca e apreensão na Operação Sharpe, desdobramento da Operação Salus et Dignitas, iniciada em 6 de agosto de 2024. O objetivo era desarticular ações do crime organizado na região do centro de São Paulo, conhecida como “Cracolândia”. A operação, conforme o MPSP, resultou na quase total eliminação das áreas de consumo de drogas na região, uma vez que o tráfico de substâncias ilícitas era apenas uma das vertentes de crimes em um ambiente que se tornou um “ecossistema” para a prática de ilícitos, com ordens centrais provenientes do Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da comunidade da “Favela do Moinho”.

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Foram apreendidas três lideranças. O Ministério Público de São Paulo informou que o líder do tráfico na “Favela do Moinho”, Leonardo Moja, seguia emitindo ordens criminosas enquanto estava preso, por meio de sua irmã Alessandra Moja, que foi detida na operação. O objetivo seria intimidar funcionários do CDHU, impedindo que as famílias residentes aceitassem indenizações pelas suas moradias sob o falso pretexto de resistência da comunidade local.

A área onde ficava a Favela do Moinho será transformada em um parque público, e em maio, as gestões do governador Tarcísio de Freitas e do governo Lula anunciaram um acordo para a realocação das aproximadamente 900 famílias que ali residiam de forma irregular.

Fonte por: Jovem Pan

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