A OMS afirma que Israel poderia ter evitado a fome em Gaza

Há quase dois anos, a situação em Gaza é considerada um genocídio em andamento, embora a ONU tenha começado a pressionar recentemente.

06/09/2025 11:11

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A OMS afirma que Israel poderia ter evitado a fome em Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considerou a situação na Faixa de Gaza como um “crime de guerra” devido à obstrução do fornecimento de ajuda humanitária à população palestina, que enfrenta a fome.

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A questão mais grave sobre este desastre provocado pelo ser humano é que seria possível interromper imediatamente. As pessoas estão morrendo de fome [em Gaza] enquanto a comida que poderia salvá-las permanece em caminhões a uma curta distância.

O diretor-geral da OMS divulgou uma publicação nas redes sociais, classificando a situação de fome em Gaza como uma “guerra desumana”, exigiu que Israel cesse os ataques e afirmou que, em caso de não cumprimento, buscará a influência de seus aliados para tomar essa decisão.

A acusação de Tedros Adhanom já é evidente por meio de imagens, relatos e dados desde o início do genocídio causado pelo governo de Benjamin Netanyahu, em 7 de outubro de 2023.

Desde então, mais de 370 indivíduos faleceram, unicamente devido à falta de alimentos. De acordo com informações oficiais, os bombardeios israelenses já ceifaram a vida de pelo menos 64.231 pessoas e causaram outras 161.583 lesões na área.

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Contudo, somente nas últimas duas semanas a ONU declarou oficialmente estado de fome extrema em certas áreas da Faixa de Gaza. Israel, por sua vez, alega que “não há fome” no território palestino e acusa o Hamas de apropriar-se da assistência.

“Esta é uma catástrofe que Israel poderia ter evitado e impedido a qualquer momento”, lembrou Adhanon nesta sexta. A fome como arma contra civis “nunca poderá ser tolerada”, concluiu.

A Flotilha da Liberdade, com brasileiros a bordo, segue em direção a Gaza para fornecer assistência humanitária ao Estado Palestino. Trata-se de dezenas de embarcações que partiram de portos no Mar Mediterrâneo, com expectativa de chegada em 13 de setembro.

Fonte por: Brasil de Fato

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