A defesa do ex-presidente Bolsonaro justificou a ausência no julgamento alegando que ele encontra-se com a saúde extremamente fragilizada
Paulo Amador Cunha Bueno, ex-presidente, afirma que se deve ficar em casa caso apresente soluços e crises.

O advogado de Jair Bolsonaro, Paulo Amador Cunha Bueno, declarou à imprensa após sua sustentação oral no julgamento da suposta trama golpista e comentou sobre a ausência do ex-presidente. Segundo ele, Bolsonaro encontra-se com a saúde “extremamente fragilizada”, apresentando crises de soluços, e os médicos recomendaram que permaneça em casa devido ao estresse causado pelo processo. “Ex-presidente tem uma saúde extremamente fragilizada hoje. Estive com ele, tem crises de soluços muito fortes, até aflitivos, e a orientação médica de que de fato ele permaneça em casa porque é muito estressante aqui, tanto do ponto de vista físico, quanto emocional. É uma situação bastante delicada”, afirmou a defesa do ex-mandatário.
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O julgamento de Bolsonaro iniciou na terça-feira (3), e o ex-presidente não compareceu a nenhum dos dois primeiros dias de julgamento. A defesa afirma que ele “jamais teve qualquer intuito golpista”. Os fatos que são apresentados a ele são completamente fora das acusações dos tipos penais imputados, disse Paulo Chunha Bueno, acrescentando que não consegue falar diretamente com o ex-presidente, que está em prisão domiciliar e impedido de usar o telefone, mas garantindo que ainda hoje vai se encontrar com Bolsonaro.
A defesa sustenta que as acusações são uma narrativa fantasiosa e espera que o cenário político se limitasse à acusação, mas nunca ao julgamento. “Eu não posso acreditar em um julgamento político onde se arrisca penas altíssimas a uma pessoa inocente. Os fatos são completamente atípicos e penalmente acrômáticos. Essa acusação não deveria existir”, declarou. “Não há uma minuta assinada demonstrando que ele estava na iminência de promover alguma medida como essa”, acrescentou.
Fonte por: Jovem Pan
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