A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ter recebido com “respeito” a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão na ação da suposta trama golpista, ao mesmo tempo em que expressou “profunda discordância e indignação” com o resultado.
A equipe jurídica de Bolsonaro declarou, em nota assinada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que o ex-presidente “jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 8 de janeiro”.
Críticas à decisão
A defesa argumenta que Bolsonaro não violou o Estado Democrático de Direito e que o julgamento deveria ter ocorrido na primeira instância ou no plenário do STF, e não na Primeira Turma. Os advogados reiteraram que não houve tempo adequado para examinar todas as evidências apresentadas no processo. “A ausência de prazo suficiente para analisar a prova impediu uma defesa conclusiva”, declararam.
Pena excessiva.
Os advogados consideram a pena estabelecida “absurdamente excessiva e desproporcional”. A defesa informou que buscará a revisão da decisão: “Após examinar os termos do veredicto, serão interpostos os recursos pertinentes, incluindo os de caráter internacional.”
O processo judicial.
A Primeira Turma do STF majoritariamente julgou nesta quinta-feira (11) para condenar Bolsonaro e outros sete ex-ministros e militares por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro foi considerado líder da organização criminosa que buscou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As condenações abrangem os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
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Reportagem gerada com inteligência artificial.
Publicado por Carol Santos
Fonte por: Jovem Pan