A defesa de Bolsonaro alega que o ex-presidente não atentou contra o Estado Democrático de Direito, considerando a pena aplicada como excessiva e indicando que buscará recursos

Ex-presidente recebeu condenação a 27 anos e 3 meses de reclusão no âmbito da ação da suposta trama golpista; sua defesa expressou ‘profunda discordânci…

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DF - BOLSONATO/STF/JULGAMENTO/CONDENAÇÃO/27 ANOS - POLÍTICA - **RECORTE ALTERNATIVO** O ex-presidente, Jair Bolsonaro, fez uma aparição de cerca de 20 minutos nesta quinta- feira, 11 de setembro de 2025, em frente à casa onde ele cumpre prisão domiciliar, em Brasí­lia (DF). A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal fixou hoje a pena de Bolsonaro, condenado por tentar dar um golpe de Estado após perder as eleições 2022, em 27 anos e três meses em regime inicial fechado - 24 anos e nove meses de reclusão e 2 anos e seis meses de detenção, com 124 dias-multa (equivalente a dois salários mínimos). Os ministros seguiram o voto do relator Alexandre de Moraes. 11/09/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ter recebido com “respeito” a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão na ação da suposta trama golpista, ao mesmo tempo em que expressou “profunda discordância e indignação” com o resultado.

A equipe jurídica de Bolsonaro declarou, em nota assinada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Amador da Cunha Bueno, que o ex-presidente “jamais participou de qualquer plano e muito menos dos atos ocorridos em 8 de janeiro”.

Críticas à decisão

A defesa argumenta que Bolsonaro não violou o Estado Democrático de Direito e que o julgamento deveria ter ocorrido na primeira instância ou no plenário do STF, e não na Primeira Turma. Os advogados reiteraram que não houve tempo adequado para examinar todas as evidências apresentadas no processo. “A ausência de prazo suficiente para analisar a prova impediu uma defesa conclusiva”, declararam.

Pena excessiva.

Os advogados consideram a pena estabelecida “absurdamente excessiva e desproporcional”. A defesa informou que buscará a revisão da decisão: “Após examinar os termos do veredicto, serão interpostos os recursos pertinentes, incluindo os de caráter internacional.”

O processo judicial.

A Primeira Turma do STF majoritariamente julgou nesta quinta-feira (11) para condenar Bolsonaro e outros sete ex-ministros e militares por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro foi considerado líder da organização criminosa que buscou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As condenações abrangem os crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

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Reportagem gerada com inteligência artificial.

Publicado por Carol Santos

Fonte por: Jovem Pan

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