Início » A China manifesta críticas a Trump por incitar a Europa a adotar medidas econômicas de retaliação em razão do papel do país na guerra da Ucrânia
A China manifesta críticas a Trump por incitar a Europa a adotar medidas econômicas de retaliação em razão do papel do país na guerra da Ucrânia
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Guo Jiakun, afirmou que Pequim “não é a causa desta crise, nem parte envolvida na mesma”.
Por: redacao
1 min de leitura
(COMBO) This combination of pictures created on November 07, 2024 shows former US President and Republican presidential candidate Donald Trump (L) looks on during a campaign rally at PPG Paints Arena in Pittsburgh, Pennsylvania on November 4, 2024, and france's President Emmanuel Macron greets Chinese President Xi Jinping (R) at The Elysee Presidential Palace in Paris on May 6, 2024. Chinese President Xi Jinping on November 7, 2024 said Beijing and Washington must find a way to "get along" in a message to US president-elect Donald Trump, state media said. Trump's crushing presidential victory heralded a new era of uncertainty in the United States and the world. It also heralded a possible shift in US-China relations, frayed in recent years by tensions over everything from trade to the status of the self-ruled island of Taiwan. (Photo by CHARLY TRIBALLEAU and Ludovic MARIN / AFP)
A China declarou nesta sexta-feira (5) que “se opõe veementemente” a qualquer coação, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter incentivado os líderes europeus a pressionar economicamente Pequim em retaliação pelo seu papel na guerra da Ucrânia. Trump solicitou na quinta-feira, em uma conversa por videoconferência com os líderes europeus, uma pressão econômica sobre a China devido ao seu apoio à Rússia na ofensiva na Ucrânia, informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca.
A China não é a causa desta crise, assim como também não é parte envolvida na mesma, respondeu nesta sexta-feira, em uma entrevista coletiva, Guo Jiakun, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês. “Nos opomos de modo veemente à prática de arrastar a China para este assunto e rejeitamos firmemente a imposição da chamada pressão econômica”, declarou o porta-voz.
A China não censurou a Rússia pelo ataque à Ucrânia e se posiciona como uma parte neutra e um possível intermediário no conflito. Os países aliados da Ucrânia acusam a China de auxiliar a Rússia a driblar as sanções ocidentais, sobretudo por possibilitar a aquisição de componentes tecnológicos essenciais para a fabricação de armas.