50 Cent e P. Diddy (Puffy) mantêm rivalidade histórica no hip-hop, com disputas desde os anos 2000. Documentário da Netflix expõe conflitos e acusações.
A rivalidade entre 50 Cent e P. Diddy, também conhecido como Puffy, é uma das mais longas e complexas da história do hip-hop, com desavenças públicas que remontam ao início dos anos 2000. Inicialmente motivada por questões empresariais e desconfianças, a disputa ganhou novos contornos com acusações criminais e a produção de um documentário pela Netflix, protagonizado por 50 Cent.
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Em 2001, 50 Cent contribuiu com versos para a música “Let’s Get It”, de G. Dep, que incluía a participação de Diddy. Em 2003, Diddy recebeu o prêmio de Melhor Vídeo no VMA da MTV, um reconhecimento que 50 Cent sempre considerou puramente comercial.
O fim da parceria ocorreu em 2006, quando Diddy se recusou a liberar o rapper Mase do contrato com a Bad Boy Records para que ele assinasse com a G-Unit, selo de 50 Cent. A exigência de Diddy por US$ 2 milhões gerou a resposta de 50 Cent: “Mase não vale US$ 2 milhões nem com os US$ 2 milhões no bolso.”
A rivalidade persistiu na década de 2010, marcada por provocações públicas e competição comercial. Diddy representava a Ciroc, enquanto 50 Cent se tornou embaixador da Effen Vodka em 2014, mesmo após vender sua participação na marca. 50 Cent frequentemente comparava os negócios dos dois.
50 Cent expressou desconforto com convites e festas organizadas por Diddy, eventos que ele considerava não condizentes com seus valores pessoais, evitando-os. Em novembro de 2023, Cassie Ventura entrou com um processo contra Diddy por agressão sexual.
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Em 2024, Diddy foi preso por acusações de tráfico sexual e associação criminosa, após investigações federais.
Em dezembro, um documentário de quatro episódios foi lançado, com imagens inéditas dos dias que antecederam a prisão de Diddy. O conteúdo aborda as acusações e a conduta do artista ao longo dos anos. 50 Cent negou que o projeto fosse motivado por vingança pessoal, afirmando que tem alertado sobre a conduta de Diddy há dez anos e que pretende influenciar o presidente Donald Trump a não conceder perdão.
Em julho de 2025, Diddy foi inocentado das acusações mais graves — associação criminosa e tráfico sexual mediante coação — mas condenado por transporte para fins de prostituição. A pena foi fixada em pouco mais de quatro anos de prisão federal.
Ele recorre da sentença.
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