13º salário: trabalhadores aguardam pagamento com clima natalino e de férias se aproximando.
Com a chegada do Natal e do período de férias, uma data tão aguardada pelos trabalhadores se aproxima: o pagamento do 13º salário. Popularmente conhecido como “gratificação natalina”, esse direito é um reforço importante no orçamento familiar e uma injeção de ânimo na economia do país. Mas você sabe como ele funciona na prática?
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O 13º salário é um direito garantido por lei desde 1962, que beneficia todos os trabalhadores com carteira assinada, sejam eles do setor público ou privado. Na prática, ele equivale a um salário extra por ano, dividido em até duas parcelas. A regra é simples: quem trabalhou o ano inteiro na mesma empresa recebe o valor integral de um mês de salário. Já quem trabalhou por menos tempo ganha de forma proporcional.
A legislação determina dois prazos importantes: a primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro, enquanto a segunda parcela precisa ser quitada até o dia 20 de dezembro. Muitos trabalhadores optam por receber a primeira metade junto com as férias, antecipando o dinheiro para viagens ou pagamentos.
O direito ao 13º salário se estende a diversos grupos: trabalhadores com carteira assinada (rurais e urbanos), empregados domésticos, servidores públicos e aposentados e pensionistas do INSS. Também é pago a beneficiários de auxílios, como auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, auxílio-reclusão e salário-maternidade.
O cálculo do 13º salário baseia-se na remuneração mensal do trabalhador. Divide-se o valor do salário bruto do trabalhador (sem desconto) por 12, multiplica-se pelo número de meses trabalhados em 2025 e divide-se a quantia em duas parcelas que equivalem a 50% do 13º cada. Adicionais, como horas extras e comissões, também influenciam o valor.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O 13º salário é mais do que um bônus pessoal, ele é um motor da economia. De acordo com o Dieese, o pagamento injeta centenas de bilhões de reais no mercado todos os anos. Esse dinheiro movimenta o comércio, os serviços e até o setor financeiro. Muita gente aproveita o extra para comprar presentes, pagar dívidas ou até investir.
Planejamento financeiro: Use parte do 13º para quitar dívidas, começando o ano de forma tranquila. Economia: Poupe uma parte. Ter uma reserva financeira é sempre útil para imprevistos. Investimento: Considere investir em cursos ou aplicações financeiras seguras.
Fonte: Jeane de Oliveira/FDR
Autor(a):
Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!